Ainda eu
- Monique Prado

- 7 de abr. de 2022
- 1 min de leitura
Atualizado: 24 de abr. de 2022
Tem dedinho de mim, tem.
Desamar é desordem. Como diria Seu Jorge "Não quero, eu quero, não quero mais".
Sementes brotando no olho. Insônia. Mas mesmo depois do sono, acordo com ar ainda faltando no peito "é mentira!".
Ora, me poupe, eu não iria mentir para mim. A traiçoeira memória diz o que quer. Inventa e às vez aumenta, outras, até esquece.
Marasmo. Tortura. Sexta solteira, avulsa, em outro peito. Pelos, texturas, cheiros. Desencontros dali, novos encontros de lá.
Compasso estreito. Receio do de novo. Outra vez, agora não.
Eu devo estar na 6ª temporada de mim, sem exagero! Outro tempero, não obstante, ainda eu.







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