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Ato de 13 de Julho: juventude nas ruas

  • Foto do escritor: Monique Prado
    Monique Prado
  • 28 de jul. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 2 de ago. de 2021

Texto: Monique Rodrigues do Prado

Imagens: Rafael Magalhães

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O 13 de Julho foi marcado pela Juventude nas ruas que ocupou o Viaduto do Chá na Capital Paulista. Cartazes em defesa dos direitos educacionais aos direitos dos trabalhadores eram comumente observados na massa jovem.


Além dos movimentos estudantis, outro atores políticos como coletivos negros,trabalhadores, mulheres secundaristas, partidos políticos, Movimento LGBTQIA+ e Sindicalistas compunham os manifestantes que pacificamente defendiam direitos populares suprimidos durante o Governo Bolsonaro.


Os cartazes dialogavam com pautas urgentes que estão em discussão na atual conjuntura sócio-política, tais como: o Projeto de Lei 490, a desvalorização dos direitos trabalhistas, a privatização dos correios, as altas taxas de desemprego e o projeto genocida de Bolsonaro.


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A bandeira do Brasil, a qual outrora, teria sido cooptada pela centro-direita, voltou a ser ostensivamente esbanjada como um símbolo de orgulho das esquerdas a fim disputar a narrativa de um país que vinha sendo pintado com agendas conservadoras e neoliberais.


De outro lado, uma polícia ostensiva, cada vez mais adequada ao modelo de segurança pública hiper vigilante, usava câmeras para filmar os manifestantes. O fenômeno das tecnologias dentro das instituições de Segurança Pública tem-se expandido com o fim de promover o controle social.



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No caso de manifestações, esses aparatos tecnológicos são utilizados para vigiar comportamentos dos manifestantes, pois caso desviem do esperado sofrerão forte repressão na cruzada de forças dispares entre policiais e manifestantes quando então um corpo jovem e possivelmente negro é ensanguentado sem escrúpulos.


Embora proporcionalmente menor do que as manifestações concentradas na Av. Paulista, os jovens mostram que estão em movimento e que não vão recuar. Muitos professores, negros e LGBTQIA embarcaram nas ruas com a fúria de quem não aguenta mais esse desgoverno.



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©2025 por Monique Rodrigues do Prado

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