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Uma líder internacional antes dos 30

  • Foto do escritor: Monique Prado
    Monique Prado
  • 12 de ago. de 2021
  • 2 min de leitura

No olho do furação: 2021 eu estava lá.


Não em Washington D.C como, em principio, a abertura do programa YLAI Young Leaders of the Americas Initiative (YLAI) prometia, mas do meu quarto de 6 metros quadrados, sentada à mesa em de frente a janela que dá para o quintal dos fundos.



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Era inicio de março, após a iminência de burnout que tinha passado na última empresa em que trabalhei. O cenário era meio tosco: uma empresa que dizia ser "antirracista", mas não tinha verdadeiro engajamento nessa agenda, o que foi um alívio iniciar o programa exatamente nessa época.


A plataforma do YLAI disponibiliza uma série de cursos que envolve empreendedorismo: inovação; era digital; criatividade; diversidade e inclusão; como responder à crises; investimento; currículo empreendedor; comunicação; justiça social; além de palestras com experts internacionais.


Iniciei a conversa com o meu host em uma chamada de vídeo muito empolgada para impulsionar o meu negócio social, o Afronta Coletivo, que por sinal estávamos passando por uma fase de repaginação do grupo, entendendo quais são os nossos pilares, para onde iríamos mirar e como fazer o negócio financeiramente estável.


A companhia host teria como propósito desenvolver comigo um plano de negócios tendo em conta os desafios que inscrevi no programa: estratégia, finança e marketing. Em paralelo, tive o acompanhamento de uma mentora que compartilhava os conhecimentos , networking, dicas para redes sociais e como alcançar resultados.


Com o host, além do viés sociocultural, foi me delegado captar recursos para fomentar a saúde, a alimentação e a seguridade de pessoas em condições de vulnerabilidade social.


O meu trabalho de conclusão foi desenvolver uma campanha onde criei vídeo institucional sensível e comovente com os pilares da companhia utilizando as estratégias de advocacy que aprendi com o fim de influenciar atores políticos e pessoas físicas a fim de apoiar o projeto.


De certa maneira, como o Afronta Coletivo tem esse viés de negócio de impacto social, tendo em vista que o nosso nicho são mulheres negras periféricas, a experiência foi bem rica.


Uma outra fase importante do programa que facilitou o networking entre os YLAIers, foi a setorização em grupo dos Fellows por área de interesse. Claro que as trocas vias WhatsApp e Zoom não se comparam com um bom abraço à brasileira, mas a COVID-19 está aí não é mesmo?


De modo geral, participar de um programa internacional de liderança me fez compreender o quão é fundamental olhar para ações sociais com estratégias, visto que os resultados decorrem de uma boa sintonia entre a equipe para que depois de desenvolvidos os princípios éticos, objetivos de curto, médio e longo prazo se busque alcançar investidores que compactuem com os seus valores.

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©2025 por Monique Rodrigues do Prado

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